Patrícia Ellen diz que pandemia aprofundou mais a desigualdade

Conteúdo original em: http://www.fea.usp.br/fea/noticias/patricia-ellen-diz-que-pandemia-aprofundou-mais-desigualdade

Texto de Pedro Ferreira

Foto por Riya Kumari em Pexels.com

No dia 5 de outubro, a segunda aula magna comemorativa dos 75 anos da FEAUSP recebeu Patricia Ellen da Silva. Ex-aluna da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo e atual secretária de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado de São Paulo, a convidada abordou o desenvolvimento na construção da Nova Era e mostrou suas expectativas para a gestão pública nos próximos anos.

Natural de Vila das Belezas (Campo Limpo), Patricia se formou em Administração pela FEA e foi a primeira de sua família a entrar em um curso superior. Também passou pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde cursou Direito, trabalhou como estagiária e tornou-se sócia. Em 2019, assumiu o cargo na secretaria estadual a convite do governador João Dória.

Patricia contou que desde o começo teve a liberdade de montar uma equipe de confiança e se preocupou com a diversidade dos colaboradores. A gestão foi orientada por um desejo de combater desigualdades, garantir inovação em ciência e ações com base em dados e ser diversa na prática. “Não dá para mudar políticas para mulheres, negros, quilombolas e indígenas se não tivermos essa população refletida na própria gestão pública”, afirmou.

Pega de surpresa pela pandemia, Patricia contou que foi necessário montar um gabinete de gestão de crise para tomar decisões que conciliassem os interesses econômicos com as orientações sanitárias. Para ela, as medidas adotadas pelo estado de São Paulo possibilitaram o controle pandêmico, com a alta adesão da vacinação pelos cidadãos — que supera a de países desenvolvidos como Estados Unidos, França e Reino Unido — e manutenção do uso obrigatório de máscaras e distanciamento social.

A liderança feminina foi um dos temas mais abordados pela secretária. A pandemia aprofundou ainda mais a desigualdade de gênero, com os dados de que o empreendedorismo feminino por necessidade cresceu mais que o dobro do que o masculino e que a cada três pessoas desempregadas, duas são mulheres. Patricia mencionou algumas ações afirmativas feitas para contornar a situação, como os programas Empreenda Mulher, SP Tech Mulher e o Selo Paulista da Diversidade.

Patricia mencionou que cerca de 20 quilômetros separam sua atual residência da região de Campo Limpo, e essa distância é acompanhada de uma grande discrepância entre as expectativas de vida para os moradores de cada lugar: mais de 20 anos de diferença. Ela conta que mantém em mente as desigualdades percebidas ao longo de sua trajetória na hora de tomar decisões na gestão pública. “Meritocracia funciona muito bem da porta para dentro, mas para chegar naquela porta tem muitas desigualdades de oportunidades que precisam ser trabalhadas no mundo.”

Quando perguntada sobre suas expectativas para a Nova Era, Patricia respondeu que preza por um Brasil em que o CEP não determine as oportunidades de um cidadão e que a participação feminina em cargos de liderança e nos espaços de decisão seja equivalente à porcentagem de brasileiras.

Por fim, o Prof. Dr. Jacques Marcovitch realizou um panorama sobre os assuntos discutidos durante a aula e destacou o ensino público de qualidade como instrumento de mobilidade social e o conhecimento de outras culturas como maneiras de preparação para a construção do futuro. Em meio às incertezas que surgiram nos últimos anos, o diálogo com todas as camadas sociais e o combate às desigualdades são essenciais para a formação de indivíduos capacitados e a criação de políticas públicas que auxiliem no enfrentamento dos desafios da Nova Era.

Sage Research Methods trial disponível na USP até 30/09

https://methods.sagepub.com/

Até dia 30 de setembro encontra-se disponível a toda a comunidade da USP a plataforma de recursos metodológicos Sage Research Methods

O SAGE Research Methods  apoia a pesquisa em todos os níveis, fornecendo material para orientar os usuários em todas as etapas do processo de pesquisa. Quase todos em uma universidade estão envolvidos em pesquisas, desde alunos aprendendo a conduzir pesquisas a professores que conduzem pesquisas para publicação ou bibliotecários que oferecem treinamento em habilidades de pesquisa. SAGE Research Methods  tem a resposta para cada um desses grupos de usuários, a partir de uma definição rápida de dicionário, um exemplo de estudo de caso de um pesquisador da área, um conjunto de dados de ensino para download, um título de texto completo da série  Quantitative Applications in the Social Sciences, ou um vídeo tutorial mostrando a pesquisa em ação.

Métodos de Pesquisa SAGE é a biblioteca de métodos definitiva com mais de 1000 livros, obras de referência, artigos de periódicos e vídeos instrucionais criados por acadêmicos líderes mundiais das ciências sociais, incluindo a maior coleção de livros de métodos qualitativos disponíveis online de qualquer editora acadêmica. Áreas de conhecimento contempladas, dentre outras: Administração e Negócios, Antropologia, Comunicação e estudos de mídia, Ciência da Computação, Aconselhamento e psicoterapia, Criminologia e Justiça Criminal, Odontologia, Economia, Educação, Engenharia, Geografia, Saúde, História, Marketing, Matemática, Enfermagem, Ciência Política e Relações Internacionais, Psicologia, Saúde pública, Ciência, Política Social e Política Pública, Trabalho social, Sociologia e Tecnologia.

Link de acesso ao SRM: https://methods.sagepub.com/

Informamos que o acesso está disponível apenas ao público da USP, sendo necessária a conexão remota via aplicativo Virtual Private Network (VPN) da USP (https://www.aguia.usp.br/portfolio/servicos/conexao-remota/), de modo a permitir que o equipamento da residência do usuário seja identificado com um IP da USP.

O site foi projetado para orientar os usuários sobre o conteúdo de que precisam para aprender um pouco ou muito sobre seu método. O Mapa de Métodos pode ajudar aqueles menos familiarizados com os métodos de pesquisa a encontrar a melhor técnica a ser usada em suas pesquisas. Construído sobre o legado de publicação de métodos do SAGE, o  SAGE Research Methods  é a ferramenta online essencial para pesquisadores.

https://methods.sagepub.com/methods-map

Consulte a  página de ajuda  para obter mais informações sobre como usar o site.

Sobre  Casos de Métodos de Pesquisa SAGE

Os Casos de Métodos de Pesquisa SAGE  são histórias de como projetos de pesquisa reais foram conduzidos. A coleção oferece mais de 1.100 estudos de caso, mostrando os desafios e sucessos de fazer pesquisas, escritos pelos próprios pesquisadores. Eles explicam por que os pesquisadores escolheram os métodos que usaram, como superaram os problemas em suas pesquisas e o que poderiam ter feito de diferente em retrospectiva: as realidades da pesquisa que estão faltando em artigos de periódicos e livros didáticos. Os casos são revisados ​​por pares e vêm com ferramentas pedagógicas, incluindo objetivos de aprendizagem e questões para discussão. Eles podem ser usados ​​como uma ferramenta de ensino para demonstrar um método específico e como ele é aplicado em pesquisas reais, ou como inspiração para alunos que estão se preparando para seu próprio projeto de pesquisa.

Sobre os  conjuntos de dados de métodos de pesquisa SAGE

Os conjuntos de dados de métodos de pesquisa SAGE  são uma coleção de conjuntos de dados de ensino e guias de instrução que dão aos alunos a chance de aprender a analisar dados praticando a si próprios. Este banco de conjuntos de dados de prática envolventes e tópicos, indexados por método e tipo de dados, são otimizados para uso em exercícios de sala de aula ou em provas de exames, economizando horas dos professores gastas na obtenção e limpeza dos próprios dados. As decisões que os pesquisadores tomam ao analisar os dados podem parecer uma caixa preta para os alunos – por meio da prática de análise usando dados reais dos conjuntos de dados de métodos de pesquisa SAGE, os  alunos podem ver como as decisões analíticas são tomadas, ajudando-os a se tornarem pesquisadores confiantes.

https://methods.sagepub.com/project-planner/data-collection

Sobre o  SAGE Research Methods Video

SAGE Research Methods Video  contém mais de 125 horas de vídeo, incluindo tutoriais, vídeos de estudos de caso, entrevistas com especialistas e muito mais, cobrindo todos os métodos de pesquisa e currículo de estatística. Os vídeos podem ajudar a dar vida aos métodos: em vez de ler sobre como conduzir um grupo focal, os alunos podem assistir a um em ação. Estimule as discussões em classe atribuindo vídeos para visualização antes da aula ou use um clipe na aula para fornecer um ponto de vista alternativo. Os vídeos também podem ser incorporados aos sistemas de gerenciamento de curso para preparação para o exame. Por meio desses vídeos, 60% dos quais são exclusivos da SAGE, os alunos podem encontrar ajuda e suporte extra para orientá-los em todas as etapas de seu projeto de pesquisa e obter sucesso em seu curso de métodos de pesquisa.

Saiba mais sobre como o  SAGE Research Methods oferece suporte a profissionais e praticantes.

Acesso aberto até 30 de setembro de 2021. Aproveite !

Conteúdos inclusos no acesso:

– Coleção Foundations, Foundation Entries e Pioneers: Tudo pra apresentar os pilares da metodologia científica

– Ebooks: incluindo coleções Little Green e Little Blue da Sage

– Reference: Dicionários e Enciclopédias

– Artigos de Periódicos

– Datasets: Conjuntos de dados e guias de uso dos mesmos, incluindo tabelas e gráficos e ensinando sua aplicação correta

– Cases: Casos reais sobre metodolgia e aplicação

– Videos: Tutoriais, entrevistas, aulas online sobre todos os temas de metodologia e pesquisa em diversas áreas do conhecimento

– Planejador de Projetos, ensina a forma correta de desenvolver seu projeto de pesquisa.

– Podcasts

Contato no Brasil

Jonathan Contes – Brazil Regional Sales Manager – Subscriptions Service Division

Tel: 11 2068 1103 / 11 96333 5282 – jcontes@ebsco.com

Economia na prática: conheça os coletivos de economia popular nascidos na FEA

Arte: Marina Caiado/Fotos: Pixabay

O debate econômico dentro das universidades sofre críticas há tempos por ser inacessível e pelo seu viés elitizado. Pensando em subverter essa lógica, grupos de alunos da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP se mobilizaram para criar coletivos que buscam aproximar a economia à população de fora da academia e do meio econômico tradicional. 

Idealizados por alunos do instituto, os coletivos Desajuste e Arroz, Feijão e Economia contam hoje com perfis nas redes sociais com mais de 2 mil seguidores e abrangência interestadual, para além dos muros da USP. Mesmo em meio à pandemia, promoveram atividades como ciclos de debates, trabalho comunitário, assessoria econômica, formações e fóruns que dialogam com faculdades de economia de universidades públicas como a Unicamp, UFMG e UFRJ, além de organizações políticas populares.

Para explicar as motivações e as estratégias por trás da construção de um debate econômico mais popular, essa reportagem conversou com representantes dos dois coletivos.

Desajuste: Economia fora da curva

O coletivo Desajuste nasceu no final de 2019, fruto da vontade de um grupo de alunos de economia da FEA de ampliar o debate sobre o tema para uma perspectiva mais progressista e jovem. Ao perceberem como a imprensa e a academia apresentavam muitos conceitos de interesse público a partir de uma perspectiva teórica de uma minoria academicista e conservadora, decidiram agir. 

Esse foi apenas o embrião do projeto, que hoje já se expandiu para cerca de 20 estados brasileiros. “Atualmente a coordenação conta com pessoas de Brasília, do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e de Pernambuco, entre outros lugares”, conta Ana Garcia, aluna do quinto ano de economia e uma das coordenadoras do coletivo.

A ideia principal, segundo Ana, se dividiu em dois pilares: o primeiro é a desconstrução da imagem do “economista tipicamente branco e faria limer”, relata. Para ela, é preciso mostrar que muitos dos conceitos discutidos por uma elite intelectual restrita, na realidade, afetam diretamente a vida da população e, portanto, é imprescindível chamá-los à mesa para debater. 

O segundo pilar é a disputa dos espaços de debate contra a academia, que foca em temas mais abstratos e que estão pouco alinhados com a realidade da população, no geral. Grande parte das discussões não acontecem para a maioria, o que dificulta sua compreensão da realidade financeira nos âmbitos pessoal e nacional , além de limitarem a pluralidade das abordagens das ciências econômicas.

Dentro do Desajuste há muitas frentes para tocar projetos, tanto para economistas quanto para estudantes de outras áreas. Há os chamados grupos de trabalho (GTs), focados em estudo de temas específicos, reuniões de formação e espaços de debate de conjuntura.

 As atividades mais recentes do coletivo consistem na produção de uma newsletter, clipping semanal com notícias sobre economia, espaço de integração entre estudantes, conteúdos para as redes sociais e um clube do livro. Neste último, promoveram uma leitura conjunta do livro  “Economia Pós-Pandemia”, lançado por um grupo de docentes. O clube teve centenas de inscritos e alguns dos autores participaram dos encontros, como Rodrigo Orair, Pedro Rossi, Guilherme Mello e Camila Gramkow, todos integrantes de uma nova geração de economistas progressistas.

Um dos encontros virtuais do clube do livro, com o economista Pedro Rossi. Reprodução: Ana Garcia

Outro projeto do grupo é o “Dicionário de Economês”, uma série de posts no instagram do coletivo no qual explicam conceitos mais complexos de economia. “O dicionário começou porque oferecemos na FEA um mini curso de economia pós-keynesiana em apoio às entidades estudantis e, para isso, organizamos um material com as definições, que foram postadas, semanalmente, nas nossas redes”, conta Ana. “Atualmente estamos produzindo uma edição especial com conceitos explicativos do orçamento público”, complementa.

Arte: @desajuste.economia/ Instagram 

Arroz, Feijão e Economia: Uma base para um debate popular

Pouco depois do surgimento do Desajuste, foi criado o coletivo Arroz, Feijão e Economia (AFE),  também organizado por alunos da FEA-USP. A ideia nasceu no final de 2019, a partir do desejo que alguns alunos tinham de unir economia e militância política. Mas somente em julho de 2020, já durante a pandemia, o coletivo foi oficialmente lançado, unindo virtualmente pessoas de vários lugares do Brasil. 

João Vaz, formado em economia pela USP e um dos fundadores do AFE fala sobre como surgiu o movimento: “A gente teve uma inspiração, que veio de um programa argentino chamado ‘Economía sin corbata’ (economia sem gravata, em tradução livre), que falava sobre economia com linguagem popular na rede nacional aberta. E aí, pensando nessa questão, começou a ideia de organizar estudantes do curso  para falar para fora da bolha do economês”.

O início do Arroz, Feijão e Economia foi marcado por um canal no Youtube, onde eram postados vídeos que falavam sobre questões econômicas em uma linguagem mais acessível, e por uma série de formações sobre os impactos da pandemia no Brasil pela ótica das desigualdades. 

Curso sobre economia feminista, transmitido através do canal do coletivo. Reprodução: Youtube

Hoje, a perspectiva do movimento é um pouco diferente. Além de disputar o debate econômico e levá-lo às pessoas de uma forma mais simples, os membros também realizam projetos que visam mudar a vida das pessoas na materialidade, através de uma frente de trabalho comunitário. O coletivo presta assessoria econômica a dois outros movimentos sociais: a Cooperativa dos Entregadores Antifascistas e a Nação dos Trabalhadores, além de oferecer um minicurso de educação financeira a famílias de baixa renda da Rede de Cursinhos Populares Elza Soares

Para João, todas essas ações são importantes para descomplicar a economia, “emprestando” conhecimento universitário como instrumento social às pessoas que já estão se organizando nas periferias, por exemplo, e levando o tema para perto delas. “Nós queremos desmistificar essa ideia de que a economia é a ciência dos homens engravatados que têm um conhecimento técnico e mostrar que ela está na vida de cada um. Nosso grande objetivo enquanto movimento social é exatamente que esse  seja um assunto na mesa de jantar do trabalhador, assim como futebol ou política”, ressalta.

O impacto direto da organização coletiva

Maria da Penha, agrônoma que trabalha com agricultura familiar em Porto Nacional (TO), é uma das pessoas que “pegou emprestado” os conhecimentos do Arroz, Feijão e Economia. Ela já participou de várias ações do coletivo, como formações e reuniões, e gosta bastante: “Eu sou muito bem recebida, as pessoas me ouvem e eu aprendo demais. Fazer parte do coletivo é importante porque eu fico atenta às situações que acontecem dentro da economia, dentro da política e do dia a dia do nosso Brasil”, afirma.

Internamente, as ações desses grupos também tiveram profundo impacto na vida de jovens ingressantes na USP. A estudante Ana Garcia relata que alguns de seus colegas compartilharam que estão mais dispostos e veem mais sentido na própria formação após participar das atividades do Desajuste. A formação nas ciências econômicas pode se demonstrar, muitas vezes, abstrata e conservadora, o que tira o “brilho nos olhos” de alguns alunos com mais inclinação para política, para o trabalho comunitário e até mesmo para a academia. “No meio de tanta derivada e abstração, alguns encontram sentido na própria formação ao participar de nossas conversas”, conta.

Mesmo com pouco tempo de fundação, tanto o Desajuste quanto o Arroz, Feijão e Economia conseguem levar um pouco da USP para fora do espaço da universidade e, através do conhecimento, transformar social e politicamente a realidade em que vivemos. 

Para quem também tem vontade de fazer o mesmo, João Vaz deixa uma dica valiosa: “Organize-se, para qualquer coisa. Às vezes a gente ouve ‘mude o mundo, só depende de você’, mas ninguém muda o mundo sozinho. Então seja no centro acadêmico, na bateria, no movimento social, vamos nos organizar. Se quiser se organizar com a gente, as portas estão sempre abertas, mas não precisa ser com a gente. Organizem-se nas suas pautas, nas suas lutas, que isso é fundamental pra gente construir um Brasil melhor”, conclui.

Matéria extraído do Jornal do Campus USP, de 15 de julho de 2021.

Veja a matéria em seu contexto original em: http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2021/07/economia-na-pratica-conheca-os-coletivos-de-economia-popular-nascidos-na-fea/?fbclid=IwAR1gnwgQycQjN4jmTwJgQq-9R3YZLZ3XJarYAoaffShBXum3QUtDLOy-Yb4

Expo PG USP 2021

EXPO PG USP 2021, evento para divulgar as atividades da Pós-Graduação da USP para toda a sociedade, dando a oportunidade que interessados(as) conheçam os programas, orientadores(as) e alunos(as).

Para acompahar a programação e demais informações, acessem: https://www.prpg.usp.br/expopg2021/index.php