Espaço destinado aos conteúdos diversos produzidos por professores e ex-professores da FEA/USP, bem como, informações que foram publicadas na mídia em geral sobre eles.
No dia 27/abril/22, a Biblioteca da FEAUSP realizou o treinamento presencial da base de dados financeiros Comdinheiro, ministrado por Filipe Ferreira, diretor de negócios da plataforma e mestre em Administração pela FEA-USP.
A aula foi gravada e agora está disponível no canal do YouTube do Laboratório de Aprendizagem e Ensino da FEA USP: https://bit.ly/3POsURG
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Estamos trabalhando para juntos atendermos às recomendações que visam à redução da transmissão do coronavírus, a minimização dos impactos locais da pandemia e no intuito de continuarmos cumprindo nossa função social.
Em um episódio do podcast Novos Cientistas, realizado pela Rádio USP, a mestre em Administração pela FEA-USP Ivy Serena Oliveira Szermeta comenta sua pesquisa sobre refugiados venezuelanos no Brasil. Sob a orientação da professora Ana Carolina de Aguiar Rodrigues, Ivy entrevistou refugiados em Boa Vista (RR) e São Paulo (SP), duas das cidades que mais recebem essas pessoas. Ivy priorizou a abordagem da migração a partir da perspectiva subjetiva dos refugiados, além de avaliar as diferenças de infraestrutura e possibilidades entre as duas cidades-anfitriãs citadas.
Sua dissertação tem o título “O Processo de Integração dos Refugiados na Comunidade Anfitriã: estudo com migrantes venezuelanos”, e foi defendida em 2020.
Crédito da imagem: Jornal da USP
Aproveitando o tema do podcast, trazemos o informe de que a FEA Cultural também organiza o projeto CEL (Club de la Esperanza Literaria), focado em auxiliar os refugiados venezuelanos a se integrarem à cultura brasileira através da literatura e de recursos como bolsas para cursinhos e mentoria da FEA Cultural. Para inscrições no projeto, o link para o formulário é https://bit.ly/3pjjz98 .
Crédito da imagem: CEL FEA Cultural
Para ouvir o episódio do podcast Novos Cientistas: https://bit.ly/3JV1QN3 Duração: 9min Apresentação: Antonio Carlos Quinto Produção: Rádio USP
Para acessar e fazer o download da dissertação pelo Banco de Teses e Dissertações da USP: https://bit.ly/3JWAVAw
Para saber mais sobre o CEL (Club de la Esperanza Literaria), projeto da FEA Cultural: https://bit.ly/3pcUMmY
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Estamos trabalhando para juntos atendermos às recomendações que visam à redução da transmissão do coronavírus, a minimização dos impactos locais da pandemia e no intuito de continuarmos cumprindo nossa função social.
Dentre eles, destacamos estudantes da FEA Laissa Gama Vieira, com o trabalho “Quality of explanatory notes on the implementation of IFRS 15 – Revenue from Contracts with Customers”; Maria Clara Felinto Moreira, com o estudo “Homo narrans: Narrative contagion and the diversification of economic models”; e Marcelo Trevilato Dorascienzi (FEA-RP), que apresentou o trabalho “Analysis of the evolution of technological areas and the relationship with capital control and the target markets of patents”.
Estamos trabalhando para juntos atendermos às recomendações que visam à redução da transmissão do coronavírus, a minimização dos impactos locais da pandemia e no intuito de continuarmos cumprindo nossa função social.
Com a intenção de investigar como as mudanças de preços afetam a percepção de justiça do consumidor, a doutora inovou na metodologia da pesquisa introduzindo um conjunto de medidas originarias da neurociência para a coleta de dados da percepção de preço.
A neurociência aplicada ao marketing é um campo de conhecimento estudado há apenas 10 anos e considerado ainda embrionário. Isso levou Giuliana a cursar disciplinas na Faculdade de Psicologia e no Instituto de Biomédicas na própria USP e também a procurar apoio de um laboratório de pesquisa especializado no exterior. (Center of Neural Decision Making).
Com a ajuda desse laboratório pode estudar as emoções dos participantes por meio de dados neurofisiológicos como os batimentos cardíacos, a reação das glândulas sudoríparas (resposta galvaniza da pele) e as expressões faciais através eletromiografia.
Perguntamos à Giuliana como os recursos disponíveis em nossa biblioteca a ajudaram na realização desse trabalho e ela nos contou que fez muitas consultas via Virtual Private Network (VPN) ao banco de dados de pesquisa da USP e que muitas vezes utilizou nossas dependências para trabalhar, pois gosta muito da iluminação (janelas, visual tranquilo, local calmo).
Quanto aos livros, relatou ter utilizado mais os de biomédicas e de psicologia, considerando muito legal esta interação que existe entre as bibliotecas da USP.
O trabalho que servirá de base para futuros estudos na área de neurofisiologia aplicada ao marketing, recebeu também menção honrosa da CAPES e pode ser acessado pelo link.
A Biblioteca da FEA foi o local escolhido para o lançamento do livro do Professor Isak Kruglianskas, ontem, às 17h30min, durante o XVIII ENGEMA – Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente, evento que terminará nesta terça-feira.
O livro, que tem a coautoria dos Professores Lilian Mara Aligleri e Luiz Antonio Aligleri da Universidade Estadual de Londrina – UEL, trata da gestão da produção em ambiente de manufatura sustentável e mostra como as questões socioambientais estão intrinsecamente relacionadas às decisões estratégicas, processos e operações-chave. Assim, a proposta é examinar as atividades e fases do sistema produtivo para identificar as inter-relações e integrações entre sustentabilidade e produção, em consonância com a economia verde.
A obra estará disponível no acervo assim que terminar o trabalho de catalogação da Seção de Processamento Técnico.
Para manter o acervo da Biblioteca da FEA, considerado como um dos mais completos em sua área de conhecimento, temos uma preocupação constante com a atualização dos títulos disponíveis referentes aos cursos aqui oferecidos. Além das aquisições eletivas ou sugeridas por nossos usuários, contamos com o apoio das doações feitas diretamente pelos autores das obras. Como apreciamos muito essa iniciativa, que enriquece nossa coleção e corresponde às nossas necessidades de modernização, resolvemos reunir os itens doados e divulgar suas respectivas dedicatórias.
Veja a lista de títulos com dedicatórias doados por seus autores à Biblioteca FEAUSP ou acesse pelo Pinterest da Biblioteca.
A legitimação da sustentabilidade como um novo valor é um processo que está, em muitos aspectos, apenas engatinhando – no entanto, ele já possui uma história de mais de quatro décadas. Traçar um roteiro preciso dessa história, indicando seus avanços e recuos, bem como as armadilhas que têm impedido a construção de uma governança global do desenvolvimento sustentável, é uma das tarefas a que se propõe este livro.
Em A desgovernança mundial da sustentabilidade, José Eli da Veiga, professor titular aposentado da FEAUSP e autor de diversos livros sobre o tema, ilumina o complexo tabuleiro da política internacional no tocante à temerária atitude global em relação às bases naturais das quais depende o seu desenvolvimento. Mobilizando um vasto número de dados e informações, o autor cruza diversas fronteiras disciplinares, detendo-se no exame das Relações Internacionais e na análise de suas principais correntes teóricas.
Sem se deixar levar por extremos, esta obra denuncia os obstáculos na busca de processos que articulem em escala planetária prosperidade e conservação ecossistêmica, mas não se alinha com o discurso dos apocalípticos, arautos das catástrofes. O resultado é um livro lúcido, instigante e informativo, que se dirige tanto ao leigo como ao leitor iniciado na matéria.
O programa “Discussões Metodológicas” foi idealizado pelo Observatório USP de Educação e Pesquisa Contábil para ser um fórum dedicado à apresentação e discussão das primeiras ideias de propostas de pesquisa em andamento, anteprojetos de dissertações, teses e artigos de todas as áreas do conhecimento.
Em atividade desde 2008 o programa prevê uma média de 10 reuniões anuais, com a apresentação de três trabalhos em cada uma delas.
As exposições têm uma duração de 50 minutos, 30 destinados ao autor do trabalho e os 20 restantes ao debate com os ouvintes e o moderador.
No último dia 20 os alunos de pós-graduação Enrico Dalla Riva e Anderson de Souza Carvalho e a aluna de graduação Natasha Borali, todos da área de contabilidade, apresentaram seus trabalhos para 26 ouvintes e contaram com a excelente oportunidade de debater seus temas e colher as impressões e sugestões oferecidas tanto pelo moderador Prof. Dr. Gilberto Martins como pelos presentes.
O livro “O renascimento de uma potência? A Rússia no século XXI” dá continuidade ao projeto de pesquisa sobre a Rússia como membro do BRICS realizada pelo IPEA e complementa o anteriormente publicado “Uma longa transição: vinte anos de transformações na Rússia” (noticiado por este Blog em 15/06/2011).
Convidamos a Profª Drª Lenina Pomeranz, professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FEAUSP, considerada uma das maiores estudiosas da Rússia no Brasil, autora de um dos capítulos, para falar sobre o livro. Segue a resenha que ela especialmente elaborou para os nossos leitores.
“Os artigos reunidos neste segundo livro compõem os resultados da segunda fase da pesquisa e foram organizados em forma de capítulos referindo-se as questões de natureza estratégica enfrentadas atualmente pela Rússia pós-soviética, na sua busca pela reconquista da posição de potência detida pela URSS, como partícipe e protagonista dos acontecimentos mundiais.
Assim, é bastante explícito neste sentido, o capítulo escrito por Numa Mazat e Franklin Serrano, ambos professores do Instituto de Economia da UFRJ, que trata exatamente da geopolítica da Federação Russa em relação aos Estados Unidos e a Europa, destacando aspectos de vulnerabilidade, cooperação e conflito do país em relação ao Ocidente.
Nesta mesma linha Gabriel Pessin Adam, membro do NERINT – Núcleo de Estratégia e Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, e professor de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing – USPM, campus Sul, trata da parceria estratégica da Rússia, como grande potência, com a China, outro país protagonista considerável no cenário internacional.
André Gustavo de Miranda Pineli Alves, técnico de planejamento e pesquisa do IPEA e organizador do livro, trata, por sua vez, de avaliar as relações existentes entre o crescimento econômico russo e o papel que nele desempenham as exportações de petróleo do país, sabendo-se da posição internacional da Rússia no mercado internacional deste bem, como produtora e exportadora. A partir de um levantamento dos dados estatísticos significativos para análise, o autor busca responder à pergunta com a qual intitula o seu trabalho: “A Rússia sofre de doença holandesa?”.
Os dois capítulos remanescentes são de autores da nossa casa, a USP, professores Angelo Segrillo, do Departamento de História e Lenina Pomeranz, da FEAUSP. Ambos os artigos fogem um pouco ao foco apontado anteriomente; mas somente no sentido do seu tratamento direto, porquanto abordam questões que dizem respeito a condições de inserção do país no cenário mundial.
O professor Angelo Segrillo aborda a questão da democracia na Rússia, fundamental para entender as suas características próprias e como a vê o mundo no qual o país pretende inserir, não se podendo deixar de assinalar as restrições que existem, na análise de analistas ocidentais, sobre a natureza e o modo de funcionamento da democracia russa.
A professora Lenina Pomeranz busca analisar as condições mediante as quais a Rússia pode implementar o seu objetivo de modernização econômica, entendida esta como um processo de ajustamento estrutural no sentido de eliminar a sua dependência do petróleo e de inovar-se ao nível do desenvolvimento tecnológico das economias mais avançadas.
Em síntese, trata-se de uma publicação que interessa especialmente aos estudiosos das relações internacionais, mas que abrange questões econômicas e políticas de um país importante no cenário internacional e com o qual o Brasil mantém relações comerciais, políticas e culturais importantes.”
Os dois livros citados encontram-se a disposição em nossa Biblioteca, venha consultá-los!
Professora Emérita e Titular do Departamento de Economia da FEAUSP, graduada e licenciada em ciências sociais pela FFLCH/USP e Advogada formada pela FD/USP, doutora em economia, poliglota, artista… Todas essas habilidades refletem apenas uma fração do currículo da Professora Diva Benevides Pinho, cuja história de vida é um tratado de dedicação à cultura em geral e à Universidade de São Paulo em particular.
Herdeira intelectual da missão francesa que implantou o ensino de economia na USP a partir do curso de Ciências Socias da, então, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL-USP), a Professora sempre defendeu a economia de face humana. Seus professores da Missão Francesa sempre insistiram no aspecto humanístico dos estudos econômicos. Mas, reconheciam que a Economia enfrenta ambiguidades porque visa, ao mesmo tempo, satisfazer as necessidades humanas e produzir “bens” que precisam ser medidos, pesados, contados e vendidos segundo a lógica do mercado. Conciliar o homem-ser social com a racionalidade dohomo economicus é um problema complexo, porém não impossível em se tratando de uma ciência social.
Seu longo tempo de vivência com economistas da USP possibilitou-lhe um acompanhamento de toda a evolução do ensino da economia na FEA, inclusive como Chefe do Departamento, cargo exercido por 8 anos.
Cientista por formação e artista por vocação, seus últimos livros “A arte no Brasil e no Ocidente” e “O Mercado da Arte” reúnem seus talentos para os estudos econômicos com os da arte, assunto que domina magistralmente.
Pioneira, desde sempre, elegeu como tema para sua tese de doutorado o “Cooperativismo” e sobre ele escreveu livros e lecionou em vários países.
Aposentada, mas nem por isso distante de suas atividades acadêmicas, atua como Professora Senior do Departamento de Economia da FEAUSP, criou e preside o Instituto Carlos e Diva Pinho, composto pelo FUNCADI e pela Casa da Cultura e, ainda, patrocina um dos auditórios da Biblioteca da FEA.
Em março concedeu uma breve entrevista à revista Diálogos e Debates , na qual relata um pouco de sua história. Aproveitando a ocasião, divulgamos a entrevista Por uma economia com face humana e convidamos a Professora para um bate-papo sobre seus novos estudos e projetos, sua disposição constante em patrocinar a cultura e seu amor pela arte e pela USP. Dividiremos com nossos leitores um pouco dessa tarde inesquecível e agradável que ela, muito bem humorada, nos proporcionou.
1 ) Foi surpreendente ler que a pintura entrou em sua vida depois de todo seu desenvolvimento acadêmico, como foi esse despertar?
Eu me interessei pela arte quando comecei a me preocupar com a aposentadoria. As empresas estrangeiras, as multinacionais, preparam as pessoas para esse momento, no Brasil nós não temos essa tradição. Minha vida inteira foi de dedicação integralíssima à USP, então tinha medo de me aposentar e achava que precisava de um “hobby”. A esposa de um dos ex-diretores da FEA dirigia uma associação de obras de caridade e eu procurei me integrar a ela. Faziam trabalhos manuais, vendiam e revertiam o lucro para caridade. Mas eu não quis fazer trabalhos de tricô e crochê, então saí da linha de produção e comecei a fazer outro tipo de artesanato: bichinhos de pedra que eu mesma pintava e eles eram colocados à venda nas feiras de caridade. Depois de um tempo comprei um pirógrafo e só não “decorei” as portas e janelas de minha casa porque o marido não deixou. Quando cansei disso também uma professora de artesanato me disse para tentar uma tela. Pensei que não era capaz, mas ela colocou uma tela em minha frente e ordenou-me: Tente! Então, desenhei o símbolo internacional do Cooperativismo, que significa também nosso sobrenome – um pinheiro alto e frondoso que protegia um outro menor. Corri para casa e mostrei a tela para o marido, perguntando-lhe – qual deles sou eu? Você é o grande, respondeu-me gentilmente. Gostei da resposta, embora sentisse o contrário – sempre procurei seguir seu caminho intelectual. E não parei mais de pintar.